TUDO QUE VOCÊ
PLANTA UM DIA VOCÊ COLHE!
Certo homem trabalhava em uma fábrica, distante 50
minutos de ônibus da sua casa.
No ponto seguinte, entrava uma senhora idosa que sempre se sentava junto à janela do ônibus. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora.
A cena se repetia todos os dias e, curioso, durante uma dessas viagens, o homem lhe perguntou o que ela jogava pela janela.
– Jogo sementes – respondeu ela.
– Sementes? Sementes de quê?
– De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia! Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
Dizendo isso, ela virou-se para a janela e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que aquela pobre senhora já não “batia bem das ideias”.
Algum tempo depois, no mesmo ônibus, aquele homem percebeu flores à beira da estrada. Muitas flores; uma paisagem colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora; procurou-a, mas não a encontrou. Perguntou então ao cobrador sobre ela.
– A velhinha das sementes? Pois é, ela morreu há quase um mês.
Neste mesmo instante, ouviu risos de criança, num banco mais a frente. Uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
– Olha mãe, que lindo! Quantas flores! Como se chamam aquelas flores?
Foi então que entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das outras pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso…
Por Marco Fabossi
No ponto seguinte, entrava uma senhora idosa que sempre se sentava junto à janela do ônibus. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora.
A cena se repetia todos os dias e, curioso, durante uma dessas viagens, o homem lhe perguntou o que ela jogava pela janela.
– Jogo sementes – respondeu ela.
– Sementes? Sementes de quê?
– De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia! Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
Dizendo isso, ela virou-se para a janela e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que aquela pobre senhora já não “batia bem das ideias”.
Algum tempo depois, no mesmo ônibus, aquele homem percebeu flores à beira da estrada. Muitas flores; uma paisagem colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora; procurou-a, mas não a encontrou. Perguntou então ao cobrador sobre ela.
– A velhinha das sementes? Pois é, ela morreu há quase um mês.
Neste mesmo instante, ouviu risos de criança, num banco mais a frente. Uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
– Olha mãe, que lindo! Quantas flores! Como se chamam aquelas flores?
Foi então que entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das outras pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso…
Por Marco Fabossi
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